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Especial Santiago (Chile) - Chegando a Santiago

  • Foto do escritor: Fabio Pereira
    Fabio Pereira
  • 5 de mar. de 2017
  • 4 min de leitura

Olá viajantes. Para quem acompanha nosso blog na página do Facebook viu que eu estive durante o Carnaval em Santiago do Chile, passando alguns dias com a família e os amigos. E como prometido estou começando hoje um especial de posts desta cidade magnífica e seus arredores.

Como temos muito a dizer eu vou dividir os posts por temas e hoje eu vou dizer como você faz para chegar a Santiago de maneira simples e com algumas dicas valiosas que vão te ajudar com certeza.

Chegando de ônibus. A cordilheira aos seus pés.

Ainda é possível ir para Santiago de ônibus saindo da rodoviária do Tietê em São Paulo. Os ônibus partem todas as segundas-feiras às 13:30 e demoram cerca 80 horas para fazer o trajeto, chegando na quarta-feira por volta de 21:30 em Santiago, depois de uma jornada de 2.400km. Porém pode haver atrasados, seja por causa dos controles imigratórios na Argentina (mais rápidos) e no Chile (mais demorados), ou devido a estrada Caracol, já na cordilheira dos Andes e que liga Mendoza (Argetina) a Santiago (Chile) estar com neve (se você for no inverno).

A passagem custa cerca de R$ 585,00 e é uma opção barata para quem quer curtir a capital chilena. A vantagem é a rodoviária de Santiago estar muito próxima do Centro da cidade o que facilita o deslocamento para o seu hotel ou flat.

Dica: Avise seu hotel sobre possíveis atrasos caso opte por ir de ônibus. A estrada Caracol que cruza a cordilheira é de pista simples e muito sinuosa e atrasos são inevitáveis principalmente nos meses de inverno devido às nevascas na região.

Chegando de avião. A cordilheira como vista.

99% das pessoas que vão a Santiago optam por ir de avião. Em 4h20 de voo saindo de São Paulo (ou 4h50 do Rio de Janeiro) você já está em Santiago, curtindo tudo o que a cidade pode oferecer. Atualmente só a Gol e a LATAM oferecem voos para a capital chilena, com partidas em diversos horários. Outra opção é ir com a Aerolineas Argentinas via Buenos Aires (Aeroparque ou Ezeiza). Leva mais tempo de viagem por causa da conexão, porém às vezes o preço compensa.

O aeroporto internacional de Santiago, oficialmente chamado de Aeropuerto Comodoro Arturo Merino Benitez, não se localiza em Santiago e sim na cidade de Pudahuel, distante 25km do centro de Santiago. As opções de transporte e preço são variadas e cabem para todos os bolsos, porém os mais populares são os seguintes:

Taxi: Os táxis em Santiago são facilmente identificados por sua cor preta com teto amarelo, idêntico aos de Buenos Aires. O que pertuba é o assédio dos taxistas no desembarque internacional. Opte sempre pelos táxis oficiais, que apesar de serem caros compensam caso precise fazer uma queixa futura. A corrida do aeroporto ao centro sai por volta CLP 19.000 (pesos chilenos) ou cerca de R$ 95 na cotação de 03\03\2017 (R$ 1 = CLP 200). Na volta você até consegue negociar um preço mais baixo.

Ônibus: Existe duas companhias de ônibus que fazem o trajeto Aeroporto-Centro, com paradas em terminais e estações de metrô. A viagem demora cerca de 45 minutos e sai mais barato se você comprar os bilhetes de ida e volta ainda no aeroporto. A TurBus tem partida a cada 20 minutos com embarque em frente a porta 5, no piso térreo do aeroporto (Desembarque) e opera das 5h à meia-noite. De madrugada as partidas são a cada uma hora. As paradas em Santiago são nas estações de metrô Pajaritos, Las Rejas e Universidad de Santiago. O preço só de ida é CLP 1.700 (cerca de R$ 8,50) e ida e volta CLP 2.800 (cerca de R$ 14,00)

A Centropuerto é outra companhia que faz o trajeto, com preços (CLP 1.700 a ida e CLP 3.000 ida\volta) e horários quase iguais. A diferença são nas paradas que ele faz em Santiago que são estação de metrô Los Héroes, passando pelas estações Barrancas, Pajaritos, Las Rejas, Universidad de Santiago, Estación Central e Unión Latinoamericana.

Em ambas as companhias paga-se diretamente ao motorista (em pesos chilenos claro) e você recebe um bilhete impresso na hora.

Minivan: Outra opção mais cômoda é usar os serviços da minivan da Delfos, a única empresa oficialmente credenciada pelo aeroporto de Santiago a operar o transporte de passageiros em minivan no aerporto. Eles usam vans Peugeot com capacidade para 7 pessoas e você pode escolher se quer a van privativa ou compartilhada. Você pode fazer a reserva direto no site deles (link clicando aqui) e pagar em cartão de crédito, transferência bancária ou diretamente no guichê do aeroporto). O preço médio do trecho é de CLP 8.000 por pessoa (cerca de R$ 40,00).

Para a nossa viagem usamos os serviços da Ruta Chile, receptivo local que possuo acordo comercial e que possue uma tarifa muito boa se comparada com as demais empresas do ramo.

Dica: Quem compra os transfers de ida e volta no Brasil fazem o embarque em geral na porta 3 do desembarque. O terminal é pequeno então os motoristas se aglomeram com suas placas para buscar os passageiros.

No próximo post vou falar um pouco sobre como se locomover na cidade e as opções de hospedagem para todos os bolsos.

Atá a próxima

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Fabio Pereira

Desde 2008 trabalho no Turismo. Começei trabalhando a bordo de navios de cruzeiro, viajando e conhecendo as particularidades de diversas cidades e países, tendo contato e aprendendo com diferentes culturas. Com o passar do tempo descobri lugares secretos que muitos turistas não conhecem em suas viagens.
 

Depois de 4 anos a bordo, entre idas e vindas, decidi largar tudo e trabalhar na hotelaria e posteriormente com uma grande operadora de Turismo. Aprendi a parte do Turismo, aquela que não vemos quando compramos uma passagem ou reservamos um hotel.
 

E cada nova viagem vou me descobrindo "um turista sem ser turista", andando, aprendendo e vivendo como os locais. Descobrindo detalhes e coisas que os guias de viagem não mostram.

Aqui eu vou dar dicas, falar de algumas curiosidades, contar histórias e "perrengues" que passei nas minhas viagens, tirar as dúvidas que as pessoas sempre possuem sobre organização de viagem, além claro falar de Turismo na visão de quem trabalha no ramo.

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